O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostra que a confiança avançou em 21 de 29 setores da indústria e recuou nos oito setores restantes em julho. De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês, a indústria demonstra confiança em 20 de 29 setores, em todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas) e em todas as regiões, com exceção da região Sul. É o melhor resultado mensal da confiança da indústria desde novembro de 2022.
Dois setores se destacaram pelo alto aumento na confiança. No Farmoquímicos e farmacêuticos o ICEI passou de 54,9 para 61,7 e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, que subiu de 46,0 para 50,1. O indicador varia de 0 a 100, valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário.
O setor de informática saiu de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. Além dele, outros três setores fizeram o mesmo movimento: Calçados e suas partes, Produtos químicos e Vestuário e acessórios. Apenas a Metalurgia fez a transição contrária, da confiança para a falta de confiança.
“Quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores”, explica a economista da CNI, Larissa Nocko.
Os setores menos confiantes da economia são, com ICEI abaixo dos 50 pontos: Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos.
Fonte: Portal da Indústria