De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), a produção goiana cresceu novamente em outubro (2,1%), na comparação com setembro de 2023. Com isso, a indústria goiana registra o sexto mês consecutivo sem cair, na série com ajuste sazonal. Na comparação com outubro de 2022, o setor industrial goiano subiu ainda mais (13,0%), atingindo a sexta alta consecutiva, o que levou a um acumulado 3,8% de janeiro a outubro de 2023.

A indústria nacional, por sua vez, variou 0,1% em outubro, na série com ajustes sazonais, ou seja, na comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com outubro de 2022, a indústria brasileira mostrou avanço de 1,2%. O acumulado no ano e o acumulado em 12 meses apresentaram estabilidade, como se vê na tabela abaixo.

Para explicar a variação de 13,0% da produção industrial goiana de outubro de 2023, investigam-se as principais atividades que compõem a indústria goiana. A principal atividade no mês foi a Fabricação de produtos alimentícios (açúcar, carnes bovinas e de aves), que variou 14,1% no mês, a maior alta da atividade industrial no ano, contribuindo com 6,03 pontos percentuais do avanço total de 13,0% observado no estado. Assim, o setor acumula alta de 7,7% no ano.

Outro destaque positivo foi a Fabricação de produtos químicos (fertilizantes, sabões e detergentes), que variou 68,4% em outubro, contribuindo com 4,85 pontos percentuais na variação do mês.

Por outro lado, entre as quedas os destaques são a Fabricação de máquinas e equipamentos (-50,3%) e a Confecção de artigos de vestuário e acessórios (-6,3%). Esse último apresentou um acumulado no ano de -22,6%, enquanto aquele acumulou variação negativa de -21,2% de janeiro a outubro do ano corrente.

Indústria goiana avança em outubro e tem o terceiro melhor resultado entre os estados
Com a variação de 0,1% na produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro, dez dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional neste indicador registraram taxas positivas. Os maiores avanços estaduais vieram de Pernambuco (12,4%), Bahia (8,1%) e Goiás (2,1%). A Região Nordeste cresceu 4,2%, enquanto São Paulo (0,6%) registrou a segunda maior influência no resultado mensal, atrás apenas do estado baiano.

 

Fonte: FIEG