O público que se encaixa no perfil do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) está
tendo mais facilidade para comprar seu imóvel. As mudanças nas regras do programa, como a redução
dos juros e o aumento nos valores do subsídio, dos imóveis financiados e das faixas de renda,
facilitaram o acesso aos financiamentos. A queda dos juros e o aumento no prazo reduziram o valor da
parcela para o comprador de baixa renda. Apesar das novas regras estarem em vigor há menos de dois
meses, as incorporadoras já registraram um significativo aumento nas vendas de unidades adquiridas
dentro do programa.

O MCMV abrange diferentes faixas de renda, que são divididas em três grupos: famílias com renda
bruta mensal de até R$ 2.640 nas áreas urbanas (faixa 1); famílias com renda bruta mensal de R$
2.640,01 a R$ 4.400 nas áreas urbanas (faixa 2); e famílias com renda bruta mensal de R$ 4.400,01 a
R$ 8 mil nas áreas urbanas (faixa 3). Para cada faixa de renda, há taxas de juros específicas para
financiamento, variando de acordo com a região do país e se o interessado é cotista do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou não.

Uma das principais mudanças foi a ampliação da faixa de financiamento, que agora permitem a
aquisição de imóveis no valor de até R$ 350 mil, medida que beneficia especialmente as famílias da
faixa 3 do programa. Antes, o limite máximo para essa faixa de financiamento era de R$ 264 mil. Além
disso, houve aumento no valor do subsídio para complementação da compra, que passou de R$ 47,5
mil para até R$ 55 mil. Mas o desconto no financiamento está sujeito a critérios populacionais, sociais
e de renda.

Leia mais no jornal O Popular